Um das queixas de maior incidência no consultório. Observei aumento considerável na procura por atendimento de pacientes com queixas de dores e tensões na região do pescoço. Alguns casos estão acompanhadas de dores de cabeça, dores em ombros e braços, limitações de movimentos e até mesmo o famoso torcicolo.
Em período de pandemia, de forma geral as pessoas aumentaram o tempo na posição sentado, ligados a computador, celular e televisão. Mais relevante do que isto, a diminuição de movimentações gerais e exercícios podem ter uma influencia direta no aumento de dores na região cervical.
É preciso uma avaliação criteriosa para determinar qual origem da dor e qual melhor abordagem de tratamento para cada caso. Na osteopatia, entendemos que a dor pode ter diversas origens, e no caso da região cervical, podemos citar algumas influencias como a coluna torácica, diafragma, vísceras como estômago e ficado, crânio, ATM entre outros.
Além de possíveis alterações ao longo do corpo e à distancia da região de dor, a restauração da mobilidade cervical é muito eficaz para diminuição do quadro dor, ganho de amplitude de movimento e função da região. Eleger, prescrever e orientar exercícios ativos para reabilitar, fazem parte de uma consulta e de uma estratégia de tratamento.
Finalizo este texto com a dica mais eficaz para prevenir dores cervicais (assim como varias outras): movimente-se, faça exercícios regulares e alterne sua posição de trabalho o maior numero de vezes que for possível.
